Mais de 616,6 mil pessoas impedidas de voltar para casa devido às chuvas no Rio Grande do Sul: situação calamitosa persiste.

A situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul continua preocupando as autoridades e a população, com mais de 616,6 mil pessoas ainda impossibilitadas de retornar para suas casas devido às fortes chuvas que atingiram o estado entre o fim de abril e maio. Segundo informações atualizadas pela Defesa Civil nesta segunda-feira (3), cerca de 37.154 pessoas encontram-se abrigadas temporariamente em 857 abrigos provisórios disponibilizados pelo estado.

O balanço das enchentes mostra que 579.457 pessoas estão desalojadas, alojadas temporariamente em residências de parentes, amigos ou à beira de estradas, aguardando condições seguras para retornar às suas casas. A tragédia causou a perda de 172 vidas, além de deixar 42 pessoas desaparecidas. Durante o período das chuvas intensas, 77,8 mil pessoas foram resgatadas, incluindo 12,5 mil animais silvestres, domésticos e de produção que foram retirados das áreas alagadas.

Os impactos das chuvas afetaram diretamente ou indiretamente mais de 2,3 milhões de pessoas no estado, o que corresponde a quase 22% da população total do Rio Grande do Sul. Diversas cidades foram atingidas pelas cheias dos rios e lagos, com níveis acima das cotas de inundação em alguns locais.

No último domingo, o nível do Guaíba, que banha a região metropolitana de Porto Alegre, subiu e alagou algumas ruas da capital gaúcha nesta segunda-feira. Alguns pontos, como a área da Usina do Gasômetro, registraram níveis acima das cotas de inundação, mas com tendência de queda ao longo do dia.

O governo do estado segue monitorando a situação dos rios e lagos, buscando garantir a segurança da população e tomar medidas para minimizar os impactos das chuvas. A solidariedade da comunidade e o trabalho conjunto das autoridades são essenciais para enfrentar essa crise e auxiliar as pessoas afetadas a reconstruírem suas vidas.

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