Essa situação representa um retrocesso em relação ao sábado, 1º, quando o nível do lago ficou abaixo da cota de inundação pela primeira vez em um mês de enchentes no Rio Grande do Sul. Naquele dia, a medição apontou 3,52 metros, trazendo um alívio temporário para a população local.
Segundo a agência meteorológica MetSul, a atual cheia está relacionada ao vento forte na Lagoa dos Patos, que dificulta o escoamento do Guaíba e causa um represamento das águas. Isso resulta na elevação do nível em Porto Alegre, alimentando as preocupações com a segurança das áreas ribeirinhas.
Na manhã desta segunda-feira, os reflexos da enchente já eram visíveis, com a água alcançando a altura da canela na região do Cais Mauá e a formação de ondas na orla do lago devido ao vento intenso na zona sul. Além disso, a Empresa Pública de Transporte e Circulação informou que 17 vias da cidade estavam totalmente bloqueadas devido à inundação, dificultando a mobilidade urbana.
Diante desse cenário, as autoridades locais estão em alerta e monitorando de perto a evolução da situação. Enquanto isso, a população segue enfrentando os desafios e se adaptando às condições adversas causadas pela cheia do Lago Guaíba em Porto Alegre.