Segundo o senador, a liberação dessas práticas não contribui para a geração de empregos, renda ou benefícios para o turismo. Ele argumenta que em países onde os jogos de azar foram permitidos, houve um aumento nos índices de criminalidade. Além disso, Girão ressaltou que a principal beneficiária dessa medida seriam os grandes investidores estrangeiros, enquanto os custos sociais seriam suportados pela população brasileira.
Para exemplificar os problemas causados por esse tipo de atividade, o senador lembrou dos escândalos e da corrupção envolvendo os bingos no passado do Brasil. Ele mencionou ainda uma experiência pessoal em um cassino, onde presenciou uma senhora em situação lamentável, mostrando como a jogatina pode ser devastadora para as pessoas.
Diante desses argumentos, Girão expressou sua preocupação com a possível aprovação do projeto. Para ele, o lobby em favor dos jogos de azar é forte e está pressionando para que a legalização ocorra, apesar dos impactos negativos que isso pode trazer para o país.
O PL 2.234/2022 está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para ser discutido nesta quarta-feira (5). Resta aguardar para saber qual será o desfecho dessa polêmica proposta e quais serão os próximos passos do Senado em relação ao tema.