Alto Comissário da ONU pede fim da violência na Cisjordânia ocupada após mais de 500 palestinos mortos desde outubro

O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, expressou seu profundo pesar diante da violência sem precedentes que assola a Cisjordânia ocupada. Em um comunicado enfático, Turk pediu o fim imediato desses atos violentos que já resultaram na perda de mais de 500 vidas palestinas desde o início dos conflitos em Gaza, no dia 7 de outubro.

Turk ressaltou a barbárie desses eventos, que estão ceifando vidas de forma indiscriminada e inaceitável. Ele destacou um episódio ocorrido em 1º de junho, no qual soldados israelenses mataram brutalmente um adolescente palestino e feriram outro nas proximidades dos campos de refugiados de Aqabat Jabr, perto de Jericó. O segundo jovem veio a falecer no dia seguinte, elevando ainda mais o trágico saldo de mortes na região.

Segundo relatos da ONU, o número de palestinos mortos na Cisjordânia já ultrapassa a marca alarmante de 500 desde o início dos confrontos. As autoridades palestinas contabilizam um número ainda maior, de 522 vítimas fatais, causadas por ações de soldados ou colonos israelenses. Por sua vez, 24 israelenses perderam a vida em confrontos ou supostos ataques de palestinos no território ocupado.

Diante desse cenário devastador, Volker Turk fez um apelo veemente para que as partes envolvidas ajam com responsabilidade e respeito aos direitos humanos. Ele destacou a necessidade urgente de pôr fim a esses atos de violência, que geram destruição e desrespeito generalizado pelas normas internacionais.

O Alto Comissário reiterou a importância de Israel adotar e aplicar práticas que estejam alinhadas com os padrões de direitos humanos, exigindo que o país se comprometa a respeitar a vida e a integridade de todos os envolvidos nesse conflito.

Neste momento crucial, as Nações Unidas clamam pela paz e pelo respeito mútuo entre palestinos e israelenses, na esperança de que o fim da violência possa abrir caminho para a construção de um futuro mais pacífico e harmonioso para a região.

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