Cancelamento unilateral de planos de saúde é debatido em reunião do CAS: confira o vídeo completo da discussão – 4/6/24

Na última quarta-feira, dia 4 de junho, o Comitê de Assuntos Sociais (CAS) debateu de forma intensa o cancelamento unilateral de planos de saúde. A discussão foi instigada principalmente pelo impacto que essa prática tem causado na vida dos beneficiários, que muitas vezes são pegos de surpresa e sem alternativas viáveis para manter o acesso à saúde.

Durante a sessão, diversos especialistas e representantes de órgãos regulatórios apresentaram dados alarmantes sobre a situação do setor de saúde suplementar no país. Segundo eles, o cancelamento unilateral de planos de saúde tem se tornado uma prática recorrente por parte das operadoras, especialmente na busca por aumentar os lucros e reduzir os gastos com assistência médica.

Para os representantes dos consumidores, essa prática é inaceitável e fere os direitos dos cidadãos que pagam mensalmente por um serviço que deveria garantir o acesso à saúde de forma integral e contínua. Além disso, o cancelamento unilateral dos planos de saúde prejudica principalmente os mais vulneráveis, que muitas vezes não têm condições de arcar com os altos custos de um novo plano ou de custear tratamentos médicos por conta própria.

Diante desse cenário preocupante, o CAS se comprometeu a estudar medidas para coibir o cancelamento unilateral de planos de saúde e garantir mais transparência e segurança aos beneficiários. Entre as propostas discutidas durante a sessão estão a criação de normas mais rígidas para as operadoras, a ampliação dos canais de denúncia e a maior fiscalização por parte dos órgãos competentes.

Em suma, o debate realizado pelo CAS evidenciou a urgência de se promover mudanças significativas no setor de saúde suplementar, visando proteger os direitos dos consumidores e assegurar o acesso equitativo aos serviços de saúde. Espera-se que as medidas discutidas durante a sessão sejam efetivamente implementadas, para que casos de cancelamento unilateral de planos de saúde se tornem cada vez menos frequentes e prejudiciais à sociedade.

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