De acordo com os resultados, São Paulo e Belo Horizonte atingiram índices de 48% e 47%, respectivamente, sendo classificados com nível médio de abertura de dados. Já Recife, Curitiba e Fortaleza, com pontuações de 38%, 27% e 26%, ocupam posições seguintes no ranking e estão no nível baixo de abertura. As outras 21 capitais foram classificadas como opaco.
A coordenadora de Advocacy e Pesquisa da Open Knowledge Brasil, Danielle Bello, expressou preocupação com o cenário, questionando como seria a situação em outros municípios do Brasil. O estudo avaliou seis grupos de indicadores, incluindo acesso, licenciamento, documentação, formato, detalhamento e temporalidade, verificando a disponibilidade online, gratuitamente e sem necessidade de solicitação de acesso, além do formato dos dados e sua atualização.
Os dados das áreas de administração pública, assistência social, cultura, educação, esporte e lazer, finanças públicas, habitação, infraestrutura urbana, legislação, meio ambiente, mobilidade e transporte público, ordenamento territorial, uso do solo, saúde e segurança pública foram analisados. Para mais informações, o relatório completo pode ser acessado no link fornecido pela Open Knowledge Brasil.
O estudo evidencia a importância da transparência dos órgãos públicos e da disponibilidade de dados abertos para promover a participação cidadã e garantir a prestação de contas das autoridades. A falta de transparência pode impactar diretamente no desenvolvimento e na confiança da população em relação aos governantes. Portanto, é fundamental que as cidades brasileiras, principalmente as capitais, adotem medidas para melhorar a transparência e a abertura dos dados públicos.