O delegado Hiroshi de Araújo Sakaki, que conduziu o primeiro inquérito, inicialmente não indiciou os acusados, alegando que a instrução normativa impedia o indiciamento em casos de crimes de menor potencial ofensivo, como a injúria. Além disso, a lei penal brasileira não poderia ser aplicada a fatos ocorridos no exterior. No entanto, o relatório concluiu que Mantovani Filho cometeu injúria real contra Alexandre Barci, filho de Moraes.
Segundo informações divulgadas pela Polícia Federal, Mantovani e Munarão teriam iniciado a agressão, com insultos como “bandido, comunista e comprado” dirigidos ao ministro. Mantovani Filho chegou a agredir fisicamente o filho de Moraes, fazendo com que seus óculos caíssem no chão. As imagens do aeroporto confirmam a provocação e as possíveis ofensas feitas pelo casal contra Moraes e seu filho.
Após a abertura do inquérito a pedido da Procuradoria-Geral da República, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços ligados aos acusados, na cidade de Santa Bárbara d’Oeste. Durante o processo, Mantovani e Munarão negaram ter proferido insultos ao ministro, enquanto Bignotto também negou envolvimento no incidente.
O advogado de defesa do casal, Ralph Tórtima, declarou que Mantovani negou ter agredido o ministro, afirmando não ter proferido qualquer ofensa direcionada a ele. O caso continua sendo investigado e novas informações podem surgir ao longo do processo.