Um dos fatores que contribuíram para o aumento da renda foi o pagamento de precatórios pelo governo federal, que injetou R$ 131 bilhões na economia, correspondentes a cerca de 1,1% do PIB. Além disso, a criação de mais de 730 mil novas vagas de emprego formal no primeiro trimestre, um número superior ao mesmo período do ano anterior, também impulsionou a economia.
O aumento real do salário mínimo e seu impacto nos benefícios sociais, incluindo os previdenciários, foram destacados pela Fiesp como fatores que contribuíram para o crescimento da massa salarial em 10,4% em termos reais. A retomada da produção de bens de capital na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e o crescimento da indústria de transformação em 0,7% no primeiro trimestre também foram apontados como sinais positivos para a economia.
No entanto, a Fiesp ressaltou que a retomada da indústria poderia ter sido mais expressiva se a redução dos juros pelo Banco Central tivesse sido mais intensa. A entidade alertou para os impactos negativos dos juros em níveis restritivos sobre os setores mais sensíveis, que podem ter dificuldades na recuperação caso essa política se mantenha.
Dessa forma, o primeiro trimestre de 2024 foi marcado por avanços na economia brasileira, impulsionados pela renda crescente dos brasileiros, pagamento de precatórios e criação de novas vagas de emprego. A continuidade desse cenário positivo dependerá de medidas que estimulem o crescimento e a expansão de setores-chave da economia.
