Os réus, todos chineses com idades entre 26 e 40 anos, foram identificados como os responsáveis por orquestrar uma rede sofisticada voltada para essa prática criminosa. Eles operacionalizavam a devolução fraudulenta desses produtos para obter aparelhos reais que seriam comercializados ilegalmente.
Apesar da semelhança dos dispositivos falsos com os originais, eles eram basicamente inúteis, não ligando e funcionando apenas como pesos de papel. Segundo as investigações, os criminosos enviavam os aparelhos falsificados dos EUA diretamente da China, em uma operação que teria iniciado em dezembro de 2015.
O Procurador dos Estados Unidos, Martin Estrada, enfatizou que as empresas não devem ser vítimas de fraudes e afirmou que medidas serão tomadas para processar aqueles que cometem esse tipo de crime. A ação dos réus desrespeitou as políticas de atendimento ao cliente da Apple e resultou em um prejuízo de mais de US$ 12 milhões para a empresa.
Os dispositivos falsificados eram tão elaborados que incluíam números de identificação correspondentes aos produtos legítimos da Apple vendidos na América do Norte, o que facilitava a fraude. Os criminosos conseguiam trocar os aparelhos falsos por genuínos nas lojas da Apple, sendo que em um único dia visitavam até dez estabelecimentos diferentes.
Após realizar a troca com sucesso, os dispositivos genuínos eram enviados para cúmplices nos EUA e no exterior, principalmente na China, para serem revendidos ilegalmente com lucro. O golpe envolvia uma operação minuciosa, que só foi desmantelada após uma investigação detalhada das autoridades norte-americanas.
Portanto, as cinco pessoas presas enfrentam acusações sérias por um esquema de fraude que lesou a Apple em milhões de dólares. O caso serve como alerta para a segurança das empresas e a importância de medidas rigorosas contra esse tipo de crime.