A invasão resultou na violação da conta do canal de TV a cabo de notícias americano CNN, de acordo com a empresa. No entanto, a ByteDance se recusou a divulgar a lista completa de contas que foram alvos ou comprometidas. O número de contas comprometidas é considerado pequeno, de acordo com um porta-voz da empresa.
A ByteDance emitiu um comunicado afirmando: “Nossa equipe de segurança está ciente de uma potencial exploração visando uma série de contas de marcas e celebridades. Tomamos medidas para impedir este ataque e evitar que aconteça no futuro. Estamos trabalhando diretamente com os proprietários das contas afetadas para restaurar o acesso deles, se necessário.”
O futuro do TikTok nos EUA é uma das questões mais controversas do país, especialmente diante da eleição presidencial de novembro. A ByteDance, sediada na China, recebeu um prazo do governo de Joe Biden para vender a operação da rede social nos EUA, devido a preocupações sobre a influência do governo chinês nos algoritmos do aplicativo e na coleta de informações confidenciais dos americanos. Mais de 170 milhões de americanos utilizam o serviço todos os meses.
A ByteDance tem enfrentado resistência e recorreu à Justiça americana para tentar escapar da decisão. A empresa busca encontrar uma solução que preserve suas operações nos Estados Unidos e evite interferências políticas no funcionamento do TikTok. A segurança dos dados dos usuários tem sido uma questão central nesse impasse, com preocupações crescentes sobre possíveis violações de privacidade e vazamentos de informações sensíveis.