Durante uma coletiva de imprensa em Berlim, os sobreviventes enfatizaram a relevância das eleições europeias, que para muitos jovens são as primeiras de suas vidas, e potencialmente as últimas para eles. Eles destacaram a ameaça representada pela ascensão da extrema direita em vários países da União Europeia, com especial destaque para o caso da Alemanha.
Na Alemanha, o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) está ganhando força, mesmo após uma série de escândalos que abalaram a reputação da formação política de extrema direita. Os sobreviventes do Holocausto ressaltaram as semelhanças entre as ideologias da AfD e os nazistas da década de 1930, alertando sobre os perigos do ressurgimento do ódio e da discriminação.
Com histórias pessoais de horror e sobrevivência, os sobreviventes compartilharam suas memórias dolorosas do Holocausto, reforçando a importância de defender a democracia e rejeitar o extremismo. Suas experiências traumáticas servem como lembrete do que pode acontecer quando o ódio e a intolerância são permitidos a se espalhar.
Diante do atual clima político tenso na Europa, os sobreviventes do Holocausto instam os jovens eleitores a exercerem seu dever cívico e a protegerem os valores democráticos que tanto custaram a conquistar. Suas vozes ressoam como um alerta para as gerações mais jovens, lembrando a importância de aprender com o passado para garantir um futuro livre de extremismos e intolerância.