Essa afirmação surgiu logo após a divulgação de que a Ucrânia havia assinado documentos permitindo que instrutores militares franceses tivessem acesso aos centros de treinamento ucranianos em breve. Lavrov enfatizou que os oficiais militares ou mercenários franceses em solo ucraniano não teriam imunidade e poderiam ser alvos das forças armadas russas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, endossou as declarações do Ministro russo, reforçando que qualquer instrutor que treinasse tropas em Kiev não teria imunidade, independentemente de sua nacionalidade.
Em sua coletiva de imprensa ao lado do presidente da República do Congo, Denis Sassou N’Guesso, Lavrov também expressou a posição da Rússia contrária à conferência de paz na Ucrânia, que está prevista para acontecer ainda este mês na Suíça.
Por outro lado, o presidente da França, Emmanuel Macron, não quis comentar o assunto, classificando as declarações como “rumores”. A situação fica cada vez mais tensa entre Rússia, Ucrânia e França, com a possibilidade de um conflito militar ser levantada após as declarações de Lavrov e Peskov.
É importante aguardar os desdobramentos dessa situação e observar as futuras ações dos países envolvidos para avaliar os possíveis impactos geopolíticos dessa tensão crescente na região.