Ofensiva de Israel contra Hamas continua após oito meses de guerra em Gaza, apesar dos apelos internacionais por trégua.

Nesta terça-feira (4), Israel intensificou seus bombardeios na Faixa de Gaza, atingindo áreas do território controlado pelo Hamas, apesar dos apelos internacionais por uma trégua. Os ataques se estenderam do norte ao sul do território palestino, desencadeando combates e causando destruição em cidades como Khan Yunis e Rafah.

A ofensiva israelense é parte de um conflito que já dura oito meses e teve início quando milicianos islamitas mataram mais de mil pessoas, a maioria civis, no sul de Israel. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre que resultou em dezenas de milhares de mortes em Gaza, de acordo com dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas.

Apesar dos esforços de mediação de países como os EUA, França e Catar, um cessar-fogo parece improvável no momento. O presidente Joe Biden propôs um plano de trégua de seis semanas, mas Israel considerou o projeto parcial e afirmou que continuará com a ofensiva até atingir todos os objetivos, incluindo a destruição do Hamas.

Enquanto isso, a população de Gaza enfrenta uma crise humanitária sem precedentes, com falta de água potável e necessidade de ajuda humanitária urgente. A representante da OMS para o Mediterrâneo Oriental alertou para a gravidade da situação e a necessidade de paz na região.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta pressões políticas internas, com parentes de reféns pedindo por uma trégua e aliados de extrema direita ameaçando desestabilizar o governo se um cessar-fogo for implementado. Enquanto isso, o Hamas ainda não se pronunciou sobre o plano de trégua proposto.

Em meio às tensões, a comunidade internacional pede por uma solução pacífica e um fim imediato aos confrontos, que já deixaram um rastro de destruição e sofrimento na Faixa de Gaza. É urgente que ambas as partes encontrem uma saída negociada para o conflito, visando o bem-estar e a segurança da população civil.

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