Parlamento da Eslovênia aprova decreto reconhecendo a Palestina como Estado, contrariando Israel e se unindo a outros países europeus.

O Parlamento da Eslovênia, país-membro da União Europeia e da Otan, causou polêmica ao aprovar um decreto que reconhece a Palestina como Estado. A decisão, tomada nesta terça-feira (4), gerou discussão entre os parlamentares e a oposição.

A Eslovênia tornou-se o mais recente país a reconhecer a Palestina, seguindo os passos de nações como Espanha, Irlanda e Noruega, que já haviam reconhecido o Estado palestino em 28 de maio. Essa medida provocou indignação em Israel, que se opõe ao reconhecimento da Palestina como Estado independente.

O decreto foi aprovado com 52 votos a favor e nenhum voto contra, uma vez que a oposição boicotou a sessão e não participou da votação. A proposta gerou controvérsia e dividiu opiniões dentro do Parlamento esloveno.

A decisão da Eslovênia de reconhecer a Palestina como Estado pode ter consequências políticas e diplomáticas significativas, uma vez que Israel não reconhece a Palestina como Estado independente. A iniciativa também pode impactar nas relações entre a Eslovênia e Israel, bem como em outros países que apoiam a posição israelense.

O reconhecimento da Palestina como Estado pela Eslovênia reflete as tensões e disputas políticas que envolvem a questão do conflito israelo-palestino, colocando o país europeu no centro de um debate internacional complexo e delicado. A repercussão dessa decisão ainda é incerta e deve gerar debates e posicionamentos divergentes nos próximos dias.

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