Prefeita do PAN assassinada um dia após eleição de Claudia Sheinbaum como presidente do México em Michoacán no Oeste do país.

No estado mexicano de Michoacán, um terrível acontecimento chocou a população na última segunda-feira. A prefeita municipal de Cotija, Yolanda Sánchez Figueroa, foi brutalmente assassinada em plena via pública. Essa não foi a primeira vez que a política enfrentou a violência, pois em setembro do ano passado ela foi vítima de um sequestro, onde foi resgatada depois de três dias desaparecida.

Yolanda Sánchez Figueroa foi eleita prefeita em 2021, pelo Partido da Ação Nacional (PAN), e desde então vinha se destacando por sua oposição ao poderoso Cartel Nova Geração de Jalisco (CJNG). Os sequestradores que a haviam capturado pertenciam a esse grupo criminoso, que chegaram até mesmo a ameaçar a prefeita por sua postura contrária às práticas ilegais do cartel na região.

O governo regional de Michoacán se manifestou publicamente condenando o assassinato da prefeita e prometendo empenho na captura dos responsáveis pelo crime. Esta tragédia ocorreu apenas um dia após a vitória esmagadora de Claudia Sheinbaum como presidente do México, o que levanta questionamentos sobre a segurança dos políticos no país.

Michoacán é um estado conhecido por sua indústria agroexportadora e destinos turísticos, mas também é uma das regiões mais violentas do México, devido à presença de grupos criminosos dedicados à extorsão e ao tráfico de drogas. A morte da prefeita Yolanda Sánchez Figueroa é um triste reflexo dessa realidade sinistra que assola a região.

As autoridades locais não divulgaram muitos detalhes sobre o assassinato, mas a população aguarda ansiosamente por justiça e medidas efetivas de segurança para evitar que tragédias como essa se repitam no estado de Michoacán. A morte da prefeita de Cotija é um alerta para a urgente necessidade de combate à violência e criminalidade no México, visando proteger aqueles que buscam exercer suas funções políticas de forma íntegra e corajosa.

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