Ramírez de la O reforçou o compromisso do novo governo com a estabilidade macroeconômica, prudência fiscal e a viabilidade dos objetivos fiscais. Além disso, destacou a importância de manter a disciplina financeira, respeitando a autonomia do Banco do México e facilitando o investimento privado nacional e estrangeiro. A estreita colaboração com a estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) também é vista como uma prioridade para otimizar o uso dos recursos públicos.
Um dos desafios para o governo de Sheinbaum é o déficit fiscal de 5,9% do PIB estimado para este ano, bem como as finanças frágeis da Pemex. Com a coalizão de governo controlando dois terços da Câmara dos Deputados e podendo alcançar uma supermaioria no Senado, a presidente eleita terá amplo apoio para implementar suas políticas econômicas.
Apesar da vitória expressiva nas eleições, com 59,3% dos votos, Sheinbaum terá que lidar com impugnações da oposição sobre supostas irregularidades. Enquanto isso, o atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, apoia a eleição e defende a transparência do processo eleitoral.
O cenário político e econômico do México caminha para uma nova fase sob a liderança de Claudia Sheinbaum, e a expectativa dos mercados e dos investidores permanece em relação às medidas que serão tomadas para garantir a estabilidade e o crescimento do país.