O incidente ocorreu em 7 de maio, quando o aposentado Clóvis Marcondes de Souza, de 70 anos, foi baleado na cabeça por um tiro disparado de dentro de uma viatura da Polícia Militar enquanto se dirigia a uma farmácia no bairro do Tatuapé. Segundo informações da polícia, o disparo foi efetuado durante uma abordagem a dois homens em uma motocicleta.
Apesar de o alvará de soltura ter sido expedido na tarde de terça-feira (3), o policial permaneceu detido no Presídio Romão Gomes até a tarde desta terça-feira (4). Em nota, a Polícia Militar indicou que foi notificada sobre a decisão judicial e que está tomando as medidas necessárias para cumprir a determinação da Justiça.
Enquanto o processo de investigação segue em andamento, o policial será afastado de suas funções até que sejam esclarecidas todas as circunstâncias que levaram à morte do idoso. A corregedoria da PM, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil, juntamente com o Ministério Público, estão conduzindo as investigações sobre o caso.
Uma controvérsia envolve o fato de que os policiais militares presentes no momento do incidente não registraram um boletim de ocorrência em uma delegacia de polícia, informando apenas a corporação sobre a morte do idoso. A Polícia Civil foi acionada posteriormente, por solicitação da família da vítima.
O desfecho desse caso trágico continua sendo aguardado com expectativa pela sociedade paulistana, que espera por uma apuração rigorosa e imparcial dos fatos para que se faça justiça em prol da paz e da segurança de todos os cidadãos.