Durante esta terça-feira (4), o senador destacou que o projeto em questão é o Mover e que a taxação de compras internacionais não está relacionada a ele. Por essa razão, decidiu retirar esse tema do texto. Além disso, também informou que pretende excluir do relatório a previsão de percentuais mínimos de conteúdo local para empresas do setor de petróleo e gás que atuam no Brasil.
De acordo com Rodrigo Cunha, o assunto relativo à taxação das importações não tem correlação com o Projeto Mover, e a inclusão desse ponto pode prejudicar os investimentos internacionais no país. Ele ressaltou que discutiu o assunto com os ministros de Minas e Energia e que essa medida pode ser abordada de outra forma.
Atualmente, as compras internacionais abaixo de US$ 50 são isentas de imposto de importação no Brasil. Contudo, o relator do projeto na Câmara incluiu uma taxação de 20% sobre essas compras, o que gerou polêmica entre os varejistas brasileiros. Eles argumentam que a concorrência se torna desleal com a isenção de impostos para compras internacionais.
O Projeto Mover, que busca incentivar a produção de veículos menos poluentes, prevê investimentos significativos nos próximos anos. Com a exclusão da taxação das compras internacionais do projeto, o senador Rodrigo Cunha enfatizou o objetivo de priorizar a discussão e implementação das medidas relacionadas à mobilidade verde e inovação.