Acordo entre Brasil e China pode impulsionar exportação de café em US$ 500 milhões, anuncia vice-presidente Geraldo Alckmin

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, fechou um acordo estratégico com a China durante sua visita ao país asiático, que promete impulsionar as exportações brasileiras de café em até US$ 500 milhões. A assinatura do memorando com a maior rede de cafeterias da China, Luckin Coffee, oferece uma oportunidade única para o café brasileiro ganhar destaque em um mercado crucial.

Com mais de 16 mil lojas, a Luckin Coffee é a principal importadora do café brasileiro na China, e a previsão é de que serão adquiridas cerca de 120 mil toneladas do produto nacional, totalizando o valor expressivo de US$ 500 milhões. Em comparação, as exportações brasileiras de café durante todo o ano de 2023 atingiram US$ 280 milhões, mostrando o potencial de crescimento com esse novo acordo.

Durante a assinatura do acordo, o vice-presidente destacou a evolução das exportações brasileiras de café nos últimos anos, passando de US$ 80 milhões em 2022 para US$ 280 milhões no ano passado, e agora vislumbrando o incremento significativo com o contrato com a Luckin Coffee. Alckmin ressaltou a importância desse acordo para a economia brasileira, especialmente por se tratar do maior produtor e exportador de café do mundo.

Além da parceria com a Luckin Coffee, o Brasil também estabeleceu a criação de um hub para fomentar o comércio e investimentos no distrito de Yangpu, em Xangai, local que abriga empresas de tecnologia de renome, como o TikTok. Adicionalmente, foram assinados 12 memorandos para promover a presença brasileira na China, com a colaboração da Agência Brasileira de Promoção à Exportação (ApexBrasil).

Durante a visita à China, a farmacêutica chinesa Sinovac, desenvolvedora da vacina Coronavac, anunciou um investimento de US$ 100 milhões no Brasil para desenvolvimento de terapia celular e produção local de vacinas e anticorpos monoclonais. A empresa também firmou uma parceria com a Fiocruz para cooperação na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, demonstrando o potencial de colaboração científica entre os dois países.

Geraldo Alckmin, que já foi imunizado com a Coronavac, elogiou a iniciativa da Sinovac de investir no Brasil e destacou a importância da ciência e da cooperação internacional para enfrentar desafios globais. A parceria estratégica entre Brasil e China, tanto no setor do café como no da saúde, mostra o potencial de trabalho conjunto para impulsionar a economia e promover avanços científicos em ambos os países.

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