Repórter Recife – PE – Brasil

Ataque a escola da ONU em Gaza deixa 27 mortos; Exército israelense alega base do Hamas no local.

O Exército israelense lançou um ataque contra uma escola da Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) na Faixa de Gaza, alegando que o local estava sendo utilizado como base pelo movimento islamista Hamas. Segundo o comunicado emitido pelo Exército, a ação resultou na morte de vários terroristas do Hamas que estavam operando a partir da escola em Nuseirat.

O escritório de comunicação do Hamas, por sua vez, denunciou o ataque como um “massacre horrível” e afirmou que dezenas de mortos e feridos foram levados ao hospital de Al Aqsa, na cidade de Deir Al Balah. As autoridades do hospital alertaram para a possibilidade de uma “catástrofe humanitária” devido à falha de um dos geradores elétricos.

Antes desse ataque em Nuseirat, o hospital já havia recebido mais de 70 mortos e 300 feridos decorrentes dos bombardeios israelenses na região central de Gaza. A coordenadora da ONG Médicos Sem Fronteiras em Gaza, Karin Huster, descreveu a situação como insustentável, relatando a presença de corpos espalhados pela sala de emergências.

A comunidade internacional expressou preocupação com a escalada da violência na região, com a ONU pedindo medidas urgentes para evitar mais mortes e sofrimento para civis inocentes. A situação em Gaza é delicada, com uma espiral de violência que coloca em risco a vida de milhares de palestinos, especialmente mulheres e crianças.

Os ataques a escolas e hospitais são condenáveis e devem ser investigados para responsabilizar os responsáveis por esses atos. A população civil não pode continuar sendo alvo dessas ações violentas e desumanas, que só aumentam o sofrimento e a instabilidade na região. Medidas diplomáticas e de negociação são urgentes para atenuar a crise e buscar uma solução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina.

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