Fico enfatizou que o agressor não agiu por insanidade, mas sim como um “mensageiro do mal e do ódio político” promovido pela oposição. O premier, conhecido por sua proximidade com o presidente russo Vladimir Putin, classificou o ataque como resultado da frustração e do fracasso da oposição eslovaca.
O atentado causou comoção no país, que vive uma forte divisão política. Apesar de ter sido gravemente ferido, Fico afirmou que perdoa o agressor e que pretende retomar suas atividades no final do mês. Ele deixou o hospital no final de maio e vinha se recuperando em casa desde então.
O suspeito, identificado como o poeta Juraj Cintula, foi preso sob acusação de tentativa de homicídio premeditado. Fico retornou ao poder em 2023, após seu partido vencer as eleições gerais, prometendo paz entre a Rússia e a Ucrânia.
Com 59 anos de idade, o premiê afirmou que planeja voltar ao trabalho entre junho e julho. Sua história política inclui um mandato anterior de quatro anos, seguido por um segundo período à frente do governo eslovaco.
O ataque a Fico ressalta os desafios da cena política na Eslováquia, marcada por polarização e conflitos de interesses. A recuperação do premiê e seu retorno ao cargo serão acompanhados de perto pela população do país.