Condenado por ataque à bomba em Brasília pede para ser supervisor de posto de gasolina no Pará, autorização é concedida

No início desta semana, o condenado por planejar um ataque à bomba no Aeroporto de Brasília, George Washington de Oliveira Sousa, fez um pedido inusitado à Justiça. O criminoso solicitou ser supervisor de um posto de gasolina no Pará. Surpreendentemente, a juíza Francisca Danielle Mesquita, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), acatou o pedido e autorizou o cumprimento da pena de Sousa no regime semiaberto, concedendo-lhe permissão para realizar trabalho externo.

A defesa de Sousa alegou que, devido à sua capacidade de trabalho e à evidente reeducação, ele recebeu uma proposta de emprego em um estabelecimento no Pará, onde atuaria das 8h às 18h nos dias úteis. No entanto, é importante salientar que Sousa foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão pelo juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, por planejar um ataque terrorista que colocou em risco a vida, a integridade física e o patrimônio de diversas pessoas.

Segundo a sentença de Tovani, Sousa, juntamente com Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, idealizaram um plano criminoso durante manifestações políticas contrárias ao resultado das eleições presidenciais. O objetivo do trio era criar uma comoção social para provocar uma intervenção militar e a decretação do Estado de Sítio. O ápice do plano seria a detonação de uma bomba em um caminhão-tanque carregado de combustível no Aeroporto de Brasília, mas felizmente o artefato foi descoberto antes que pudesse causar danos.

Diante desses fatos, a autorização para Sousa trabalhar como supervisor de um posto de gasolina é motivo de preocupação e questionamento sobre a eficácia da legislação penal. A sociedade fica em alerta, pois é inadmissível que um criminoso condenado por um ato tão grave receba tal benefício. Cabe à justiça rever suas decisões e garantir a segurança da população diante de situações como essa.

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