Segundo a ABF, esse crescimento é atribuído a fatores sazonais, como a Páscoa que ocorreu no primeiro trimestre, impulsionando as vendas de chocolates finos e contribuindo para os bons resultados no segmento. Além disso, o cenário macroeconômico favorável, com a elevada taxa de ocupação, o desempenho do PIB, a redução da taxa Selic e a inflação controlada, estimularam o consumo e impulsionaram o setor de franquias.
O presidente da ABF, Tom Moreira Leite, destacou a importância do desempenho expressivo das franquias como reflexo da força e da expansão contínua do setor, que busca por eficiência e novos modelos de negócio. No entanto, Leite ressaltou que ainda existem desafios a serem enfrentados, como a operação omnichannel, a adaptação às mudanças no comportamento do consumidor e a questão da carga tributária elevada.
No que diz respeito às operações de franquias, houve um aumento de 4,3% na abertura de novas unidades e 1,9% de fechamento, gerando um saldo positivo de 2,4%. Em relação aos empregos diretos, o setor totalizou 1,658 milhão de postos de trabalho, um aumento de 4,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Todos os segmentos de franquias apresentaram crescimento, sendo os setores de alimentação (comércio e distribuição) e alimentação food service os mais expressivos, com altas de 43,9% e 26,6%, respectivamente. O presidente da ABF ressaltou a diversidade de resultados em cada segmento, refletindo tanto a sazonalidade quanto as condições de mercado específicas.
Em resumo, o setor de franquias no Brasil demonstrou um desempenho sólido no primeiro trimestre de 2024, impulsionado por fatores sazonais e pela recuperação econômica, apesar dos desafios que ainda precisam ser superados para manter o crescimento sustentável.