Segundo o procurador-geral, o assassinato de Ojeda foi realizado para politizar e instrumentalizar uma campanha de ataque contra o Estado venezuelano. Ele apontou a tese do Ministério Público do Chile que descreve a operação como sendo de uma macro gangue. Além disso, Saab levantou a hipótese de que serviços de inteligência estrangeiros com apoio de agentes de inteligência chilenos possam ter cometido o crime.
As autoridades chilenas indicaram que a motivação por trás do assassinato era política e apontaram a organização criminosa venezuelana “Tren de Aragua” como possível autora do sequestro. Ojeda, que tinha obtido refúgio político no Chile após fugir de uma prisão venezuelana, não tinha envolvimento aparente com o crime organizado.
O procurador-geral Saab enviou representantes para colaborar com a investigação no Chile, mas não foram recebidos pelas autoridades locais. Ele afirmou que o objetivo do crime era prejudicar as relações entre Chile e Venezuela em um momento de aproximação entre os dois países. A tragédia envolvendo Ojeda coloca em xeque a segurança e a estabilidade na região, além de levantar questões sobre a atuação de agentes de segurança estrangeiros em território chileno.