Segundo o procurador-geral Tarek William Saab, após uma análise detalhada do caso, a Procuradoria determinou novas prisões para Ángel Sucre, Kleiver Hernández, Yuber Rodríguez e Elio Carrasquel. Além disso, uma quinta pessoa, conhecida como “El Malandrín”, está sendo identificada como uma das responsáveis pelo ataque que resultou na morte de Figuera.
O principal suspeito de iniciar o incêndio no corpo da vítima, Enzo Franchini, encontra-se na Espanha e as autoridades venezuelanas estão solicitando sua extradição. Franchini foi preso na Espanha devido a uma notificação vermelha da Interpol, mas um recurso foi introduzido para impedir sua extradição, sob alegações de possíveis violações de direitos humanos.
O ocorrido faz parte de uma série de protestos que aconteceram entre abril e julho de 2017, exigindo a saída de Maduro do poder. Líderes da oposição e organizações de direitos humanos denunciaram à época uma forte repressão por parte das forças policiais e militares, resultando em aproximadamente 125 mortes em várias cidades do país.
Diante desse cenário, a Procuradoria venezuelana busca justiça para o caso de Orlando Figuera e solicita a cooperação das autoridades espanholas para garantir que os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos.