Os primeiros sorteados para participar desse ato simbólico foram recebidos pela guia de turismo Liana Siag. Liana foi agraciada com a chance de plantar uma jovem Pinanga speciosa, uma palmeira nativa das Filipinas. Ela, que frequenta o local quase diariamente e já havia participado de uma plantação em 2008, expressou sua alegria em deixar sua marca naquele ambiente que considera sua casa.
Além da Pinanga, outras quatro espécies foram plantadas no Jardim Botânico no Dia Mundial do Meio Ambiente: Burretiokentia hapala, Copernicia macroglossa, Brownea macrophylla e Calliandra dysantha var. macrocephala. Essas novidades se juntam às milhares de plantas já presentes no acervo do arboreto.
O coordenador de Coleções Vivas do JBRJ, Marcus Nadruz, explicou a importância desse processo de plantio para aumentar a diversidade de espécies no local. Ele ressaltou o papel do Jardim Botânico na conservação de espécies ameaçadas, na produção de mudas para reflorestamento e na disseminação de conhecimento.
Além do arboreto, o JBRJ conta com um herbário, um banco de sementes e oferece cursos de formação na área de botânica. Como uma das principais instituições de pesquisa botânica do país, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro desempenha um papel fundamental no monitoramento do nível de ameaça das espécies da flora brasileira.
Anualmente, o JBRJ recebe centenas de milhares de visitantes, sendo 540 mil em 2023, entre turistas e moradores da cidade do Rio de Janeiro. O interesse público demonstrado pelas atividades realizadas no parque reflete a conscientização cada vez maior da importância da preservação ambiental e do papel crucial que instituições como o Jardim Botânico desempenham nesse contexto.
