Beatriz relatou a angústia vivida pela família durante os 10 dias de desaparecimento dos profissionais e a falta de apoio das autoridades no processo de busca e confirmação das mortes. No entanto, com a virada do governo em 2023, surge a esperança de reparação às famílias e uma nova abordagem na proteção dos povos indígenas e do meio ambiente.
A diretora de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato do Ministério dos Povos Indígenas ressaltou a importância de esclarecer que os povos isolados já tiveram contato com não indígenas e optaram por se manterem afastados devido a situações de violência e doenças. Ela enfatizou a política de respeito ao direito à recusa ao contato adotada pelo Estado brasileiro para garantir a preservação desses povos.
Além disso, Beatriz destacou a relevância dos povos indígenas na preservação do meio ambiente, evidenciando que as áreas sob proteção indígena apresentam menor devastação em comparação com outras regiões. Ela ressaltou a necessidade de valorizar e cuidar das culturas indígenas para garantir a sobrevivência desses povos e a preservação da biodiversidade.
Apesar dos avanços conquistados, Beatriz alertou para os desafios permanentes na proteção dos territórios indígenas e na preservação do meio ambiente. Ela ressaltou a importância de fortalecer as políticas ambientais e indigenistas e a necessidade de uma atuação constante e contínua nesse sentido. A memória do trabalho de Bruno e Dom serve como exemplo e inspiração para continuar a luta em defesa dos povos indígenas e da Amazônia.