Segundo a namorada da vítima, a psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, ela teria colocado comprimidos de um forte analgésico em um brigadeirão que Luiz Marcelo teria consumido. Além do Clonazepam, foi encontrado morfina no sangue do empresário, levantando a suspeita de que a combinação dos medicamentos possa ter causado sua morte.
O delegado Marcos Buss, responsável pela 25ª DP (Engenho Novo), afirmou durante uma entrevista que existem elementos que indicam que Suyany pode ter orientado Júlia sobre a dosagem de morfina utilizada contra Luiz Marcelo. Segundo Suyany, Júlia teria moído entre 50 e 60 comprimidos de morfina para colocar no brigadeirão.
A polícia ainda investiga a motivação por trás do crime, mas há indícios de que Suyany exercia forte influência sobre Júlia, levando-a a participar desse plano que resultou na morte do empresário. Júlia se entregou à polícia no dia 28 de maio e foi transferida para a Casa de Custódia de Benfica.
O advogado de defesa de Suyany, Etevaldo Tedeschi, discorda do posicionamento do delegado e alega que, ao final das investigações, haverá uma conclusão diferente sobre o caso. Ele também menciona que Suyany poderia ter interesse financeiro na manutenção do relacionamento entre Luiz Marcelo e Júlia.
Além disso, a polícia obteve informações de uma farmácia na Zona Norte do Rio de que Júlia comprou uma caixa de analgésicos com morfina dias antes da morte de Luiz Marcelo. Esses novos elementos seguem alimentando a investigação em andamento sobre esse caso chocante e trágico.
