Os mediadores envolvidos no processo ainda aguardam uma posição oficial do Movimento de Resistência Islâmica Palestina, também conhecido como Hamas. De acordo com Majed al Ansari, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, o grupo islâmico indicou que está em processo de avaliação da proposta.
O Catar, juntamente com os Estados Unidos e o Egito, têm atuado como mediadores nas negociações entre Israel e Hamas para estabelecer um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Até o momento, apenas uma trégua de sete dias em novembro foi concretizada, possibilitando a libertação de mais de 100 reféns.
Recentemente, o presidente Biden propôs um plano em três fases para resolver o conflito na região. Apesar de ter afirmado que o plano foi concebido por Israel, as autoridades do país demonstraram certa distância em relação à proposta apresentada.
Na última quarta-feira, representantes do Hamas se reuniram com autoridades do Catar e do Egito em Doha. De acordo com um funcionário egípcio, sinais positivos foram recebidos do Hamas em relação a um eventual acordo com Israel.
No entanto, um alto dirigente do Hamas em Beirute, Osama Hamdan, minimizou a última proposta de Biden, afirmando que são apenas palavras ditas em discurso e que os americanos não apresentaram nenhum documento que justifique o que foi mencionado pelo presidente dos EUA.
Diante desse impasse, o mundo aguarda ansiosamente pela resposta do Hamas e por possíveis avanços nas negociações para uma trégua efetiva na região. A situação delicada e complexa entre Israel e Palestina requer uma solução diplomática e pacífica para garantir a segurança e o bem-estar de ambos os povos.