Durante o evento de campanha, Trump chamou Biden de “pilantra” e afirmou que a ordem de seu rival é “pró-invasão, pró-tráfico de crianças e pró-narcotraficantes”. O ex-presidente também ameaçou impor tarifas aos países que não colaborarem para impedir o fluxo de migrantes em direção aos Estados Unidos, citando a China e o Oriente Médio como possíveis alvos.
Trump, que recentemente foi considerado culpado de trinta delitos penais, incluindo falsificação de registros contábeis, defende uma postura mais rígida em relação à imigração, acusando os migrantes de serem responsáveis por crimes no país. No entanto, tais afirmações não são corroboradas por dados oficiais ou acadêmicos.
Com as eleições presidenciais se aproximando, a questão da imigração tem se tornado um dos temas centrais para os eleitores americanos. Biden, em uma tentativa de se posicionar de maneira mais dura, emitiu uma ordem executiva para fechar a entrada de migrantes irregulares em determinadas condições, como o aumento do número de solicitações de asilo.
A guinada na política migratória de Biden tem sido alvo de críticas de diversos setores, especialmente por se basear na mesma lei usada por Trump para restringir a entrada de cidadãos de países muçulmanos. Enquanto isso, Trump, em seu discurso, prometeu tomar medidas econômicas severas contra países que desrespeitarem as fronteiras americanas, sem detalhar exatamente como essas ações seriam implementadas.