O relatório argumenta que ao fazer com que as mulheres ingressem na escola mais cedo, poderia aumentar a atratividade dos casais quando chegassem à idade apropriada para o casamento. Essa sugestão foi recebida com críticas de diferentes setores da sociedade sul-coreana. A professora de sociologia da Universidade Hallym Shin Gyeong-a rotulou o conteúdo do relatório como ridículo e levantou preocupações sobre o fato de ser publicado em um país democrático.
Líderes políticos, como Lee Jae-myung, do Partido Democrático, também se manifestaram contra as recomendações do relatório, considerando-as absurdas diante da crise demográfica enfrentada pelo país. Além disso, vários internautas expressaram repúdio à proposta, classificando-a como nojenta e desumanizante.
A Coreia do Sul enfrenta uma grave crise demográfica, com uma taxa de natalidade de apenas 0,72, muito abaixo do valor considerado necessário para manter a população atual. Apesar dos esforços do governo em incentivar a natalidade, incluindo investimentos financeiros e programas de apoio, os resultados têm sido decepcionantes, com registros históricos de baixos nascimentos.
Diante desse cenário preocupante, o governo sul-coreano tem buscado novas soluções, como oferecer incentivos financeiros para reversão de procedimentos de esterilização e até mesmo trazer mulheres filipinas para o país para ajudar a aliviar a pressão sobre as mulheres trabalhadoras. A população sul-coreana aguarda ansiosamente por medidas mais eficazes para enfrentar a crise demográfica e garantir um futuro sustentável para o país.