Bombardeios na Ucrânia matam ao menos 26 civis e ferem dezenas em áreas controladas pela Rússia; Putin afirma “libertação” de 47 cidades.

No dia 7 de abril, uma série de bombardeios promovidos pela Ucrânia resultou na morte de pelo menos 26 pessoas e deixou dezenas de feridos em áreas controladas pela Rússia no leste e sul ucranianos. As regiões afetadas pelos ataques, Lugansk e Kherson, são territórios que a Rússia reivindica desde setembro de 2022, apesar de não exercer controle total sobre eles.

Em Kherson, ao sul do país, um bombardeio duplo atingiu a cidade de Sadove. O chefe das autoridades de ocupação russas na região, Vladimir Saldo, relatou que uma loja cheia de clientes e funcionários foi destruída por uma bomba aérea, seguida por um míssil HIMARS que atingiu a área, causando a morte de 22 pessoas e ferindo outras 15. Saldo lamentou o ataque, classificando-o como um “desprezível assassinato de civis”.

Já na cidade de Lugansk, no leste da Ucrânia também sob controle russo, quatro pessoas morreram em um bombardeio que resultou no desabamento de um prédio residencial, de acordo com o Ministério de Situações de Emergência da Rússia. Além disso, 57 pessoas ficaram feridas durante o ataque, conforme informou a ministra da Saúde local, Natalia Pashchenko.

As forças russas relataram a captura da cidade de Paraskoviivka, localizada próximo a Donetsk, após melhorias ao longo da linha de frente. O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que desde o início de 2024, as tropas russas conseguiram “libertar” 47 cidades e vilas ucranianas.

O avanço militar russo ocorre em um momento de fragilidade das tropas ucranianas, após mais de dois anos de conflito e a falta de apoio e armamento prometidos pelas potências ocidentais. A situação gerou um cenário de tensão e violência, como o caso da cidade de Nikopol, onde uma mulher de 71 anos foi morta em um ataque russo.

Diante desses eventos, a escalada de violência na Ucrânia continua a preocupar a comunidade internacional, que teme a intensificação do conflito e suas consequências para a população civil indefesa.

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