A carta divulgada pelo governo britânico destaca a importância de um acordo entre os líderes de Israel e do Hamas para iniciar o processo de libertação dos reféns, trazendo consigo a promessa de um cessar-fogo imediato e a reabilitação de Gaza. Além disso, a declaração enfatiza a necessidade de garantias de segurança para Israel e oportunidades para uma paz duradoura e uma solução de dois estados.
A iniciativa conjunta conta com o apoio de países como Estados Unidos, Argentina, França, Alemanha, Espanha, Portugal, entre outros. O texto destaca a preocupação com os reféns mantidos pelo Hamas em Gaza, incluindo cidadãos de vários desses países, e endossa o movimento em direção a um acordo para pôr fim ao conflito.
É importante ressaltar que as negociações travadas até o momento estão sendo mediadas pelo Catar, em Doha, com a participação de delegações de Israel e do Hamas, além dos Estados Unidos e do Egito. O plano de cessar-fogo proposto por Biden consiste em três fases, mas até o momento o Hamas ainda não respondeu à proposta.
Apesar de indícios promissores sobre a possível aceitação do pacto com Israel por parte do Hamas, alguns representantes do grupo ainda se mostram céticos. O alto dirigente do Hamas em Beirute, Osama Hamdan, declarou que a última proposta de Biden é apenas uma manifestação verbal que não foi formalizada.
A comunidade internacional aguarda ansiosamente por uma resposta do Hamas e segue na expectativa de que as negociações resultem em um cessar-fogo efetivo e duradouro, proporcionando alívio às famílias dos reféns e abrindo caminho para a tão desejada paz na região.
