Rodrigues destacou a incoerência de realizar um planejamento detalhado, aprovar um orçamento e, posteriormente, enfrentar cortes que prejudicam a execução das atividades planejadas pela Polícia Federal. Ele enfatizou que essa situação compromete os resultados e a eficácia das operações realizadas pela corporação.
Recentemente, a PF foi impactada por um corte de R$ 5,8 bilhões em despesas não obrigatórias no Orçamento deste ano, o que poderá afetar diretamente as investigações, operações, segurança em eventos como o G20, atividades de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras, além da emissão de passaportes e manutenção de serviços básicos.
Durante um Seminário Internacional sobre Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia, promovido em parceria com o IDP, o diretor-geral propôs uma PEC para garantir um financiamento estável para a segurança pública e mencionou a necessidade de descontingenciar o Funapol (Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal).
O Funapol, criado em 1997, é alimentado por taxas de serviços como emissão de passaportes e porte de armas, o que garante autonomia financeira para a polícia. No entanto, o fundo tem sido sujeito a contingenciamentos, dificultando a utilização de recursos essenciais para as operações da PF.
Diante desse cenário, o diretor-geral reiterou a importância de garantir que a Polícia Federal tenha os recursos necessários para desempenhar suas funções de forma eficaz e assertiva, visando a segurança e o bem-estar da população.