Forças israelenses bombardeiam Faixa de Gaza em dia que marca oitavo mês de guerra with Hamas: cenário de tensão persiste

As forças israelenses continuam o bombardeio na Faixa de Gaza, atingindo vários pontos, incluindo um campo de refugiados, em meio ao oitavo mês de guerra entre Israel e o movimento palestino Hamas. Desde outubro, dezenas de milhares de pessoas foram mortas, grande parte da Faixa de Gaza foi destruída e a maioria dos 2,4 milhões de habitantes do território foi deslocada, enfrentando agora o risco de fome.

Após uma semana do anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de um plano para uma trégua, os esforços diplomáticos parecem estagnados e os bombardeios continuam em todo território palestino controlado pelo Hamas desde 2007. Em Deir Al Balah, seis pessoas morreram em um ataque contra uma casa de refugiados, enquanto na Cidade de Gaza, duas pessoas morreram em outro ataque.

Navios israelenses também dispararam projéteis contra casas no porto de Sheikh Ajlin, e diversos outros locais foram alvos dos bombardeios israelenses. O Exército atacou campos e cidades, forçando a fuga de um milhão de palestinos em Rafah, enquanto a passagem de fronteira com o Egito permanece fechada, impedindo a entrada de ajuda humanitária.

A violência se intensificou desde a realização dos ataques pelo Hamas em outubro, seguindo-se a ofensiva de Israel, que resultou em mais de 36 mil mortes, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza. Recentemente, um hospital na Faixa de Gaza relatou a morte de 37 pessoas em um bombardeio a uma escola da UNRWA.

O Exército israelense afirmou que o ataque visava uma “base do Hamas” localizada dentro da escola. Em meio a esse cenário, Biden propôs um plano para um cessar-fogo de seis semanas, tendo apresentado a proposta a Israel. O Hamas deverá dar uma resposta nos próximos dias, de acordo com fontes citadas pela mídia egípcia.

A situação na Faixa de Gaza permanece tensa, com a população sofrendo com a violência e as restrições à entrada de ajuda humanitária. O cenário de guerra e destruição parece longe de um desfecho pacífico, deixando a comunidade internacional em alerta e na expectativa de possíveis avanços nas negociações para um cessar-fogo duradouro e a retomada da paz na região.

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