Repórter Recife – PE – Brasil

Israel ataca complexo escolar da ONU em Gaza, deixando dezenas de mortos, e diretor observa que casos similares se tornaram comuns.

O conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza já se arrasta por oito meses, com intensos bombardeios israelenses. Recentemente, um ataque a um complexo escolar da ONU levou à morte de dezenas de civis, deixando claro para especialistas que tragédias como essa têm se tornado cada vez mais comuns e banalizadas nesse cenário de guerra.

O diretor de planejamento da agência para Refugiados Palestinos no Oriente Médio (UNRWA), Sam Rose, que estava em Gaza no momento do ataque, expressou sua consternação diante da situação. Segundo ele, os habitantes do local vivem em condições precárias e de superlotação, o que torna inevitável que casos como esse ocorram.

O ataque à escola causou a morte de 40 pessoas, incluindo 14 crianças e nove mulheres, todos civis desprotegidos. A UNRWA afirmou que mais de 450 pessoas foram mortas dentro de seus edifícios desde o início do conflito. Israel justificou o ataque, alegando que combatentes afiliados ao Hamas se esconderam no local.

Após esse trágico episódio, novos bombardeios aconteceram em vários pontos da Faixa de Gaza, resultando em mais mortes e feridos. A população tem sido forçada a fugir de suas casas, causando um êxodo em massa que impacta a região de forma desumana. A crise humanitária se agrava a cada dia, com milhares de pessoas sofrendo com ferimentos, desnutrição, falta de acesso à água potável, e danos à infraestrutura.

O diretor da UNRWA alerta para a necessidade de respeitar regras de guerra e proteger a população civil. Ele enfatiza a importância de uma investigação independente sobre os acontecimentos e pede transparência por parte de Israel. Enquanto isso, a comunidade internacional aguarda com apreensão o desfecho desse conflito que já custou a vida de milhares de pessoas inocentes.

Sair da versão mobile