A organização humanitária MSF foi notificada pela ONG alemã Sea-Watch, que avistou os corpos na água, desencadeando a ação de resgate. Durante a operação de busca, também foi possível resgatar 20 pessoas que estavam a bordo de um barco precário na região.
A causa da morte dos migrantes ainda não foi confirmada, sendo que as ONGs envolvidas suspeitam que possa ter havido um naufrágio previamente não reportado. Vale ressaltar a perigosidade das travessias marítimas que os migrantes se sujeitam a realizar em busca de melhores condições de vida na Europa.
Tanto a MSF quanto a Sea-Watch criticaram as políticas migratórias da União Europeia e de países europeus, afirmando que tais medidas têm contribuído para a ocorrência de tragédias como essa. A italiana Lampedusa, localizada próxima à costa da Líbia, é um dos principais destinos para os migrantes que tentam atravessar o mar.
Em 2023, mais de 3.000 migrantes foram reportados como desaparecidos após tentarem atravessar o Mediterrâneo, demonstrando a gravidade da situação migratória na região. A redução no número de migrantes que chegaram à Itália neste ano em comparação ao ano anterior pode ser reflexo das políticas mais restritivas adotadas pelos países europeus.
É fundamental que a comunidade internacional se una para buscar soluções humanitárias e seguras para lidar com a questão migratória, visando evitar mais tragédias como essa que vitimaram os 11 migrantes resgatados próximo à costa da Líbia.
