A China é o principal parceiro comercial do Brasil, com um comércio bilateral que atingiu a marca de US$ 175 bilhões em 2023. A troca de bens e serviços entre os dois países é intensa, com destaque para exportações chinesas de semicondutores, celulares e produtos farmacêuticos para o Brasil.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, tem buscado equilibrar as relações do Brasil com a China e os Estados Unidos desde que retornou ao poder no ano passado. O Brasil e a China têm em comum a posição de mediadores neutros no conflito ucraniano, recusando-se a impor sanções à Rússia pela invasão ocorrida em 2022.
Durante a reunião entre Xi e Alckmin, o vice-presidente brasileiro destacou a participação de quase 200 empresários brasileiros em um fórum econômico realizado em Pequim. Alckmin também mencionou os encontros com empresas chinesas que atuam no Brasil, ressaltando a importância da relação entre os dois países.
Esperava-se que a visita de Alckmin pavimentasse o caminho para que o Brasil aderisse à Iniciativa do Cinturão e Rota, um projeto de infraestrutura importante da China. Vários países latino-americanos já fazem parte da iniciativa, buscando ampliar a influência da China na região.
Dessa forma, a visita de Alckmin a Pequim reforçou os laços entre Brasil e China, destacando a importância da cooperação e solidariedade entre os dois países e servindo como um exemplo de parceria entre nações em desenvolvimento.
