Dia D de vacinação contra a poliomielite: crianças menores de 5 anos devem comparecer aos postos de saúde de todo o país neste sábado

No próximo sábado (8), crianças menores de 5 anos de idade têm um compromisso importante: comparecer aos postos de saúde de todo o país para o Dia D de vacinação contra a poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil. Essa campanha, promovida pelo Ministério da Saúde com o apoio de secretarias estaduais e municipais de saúde, teve início no dia 27 de maio e seguirá até o dia 14 de junho.

O Ministério da Saúde destaca que a vacinação é a principal forma de prevenção contra a poliomielite, e todas as crianças menores de 5 anos devem ser imunizadas de acordo com o esquema de vacinação de rotina, além de participarem das campanhas nacionais anuais, como a que está em andamento.

A partir de 2016, o esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser composto por três doses da vacina injetável (VIP) aos 2, 4 e 6 meses de vida, juntamente com duas doses de reforço da vacina oral bivalente (VOP), conhecida popularmente como “gotinha”. Essa mudança segue as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para erradicar a pólio em todo o mundo.

A poliomielite é descrita como uma doença contagiosa aguda causada por um vírus, que pode afetar tanto crianças quanto adultos através do contato com fezes ou secreções de pessoas infectadas. Em casos graves, a doença pode levar a paralisias musculares, principalmente nos membros inferiores.

A falta de saneamento básico, más condições de moradia e baixa higiene pessoal são fatores que contribuem para a propagação do vírus da poliomielite. As sequelas da doença estão relacionadas à infecção da medula e do cérebro pelo vírus, resultando principalmente em problemas motores e sem cura.

Atualmente, a poliomielite ainda é endêmica em dois países: Afeganistão e Paquistão, que registraram pelo menos cinco casos em 2021. Por outro lado, o Brasil não tem apresentado circulação do vírus selvagem da pólio desde 1990. No entanto, a cobertura vacinal contra a doença tem ficado abaixo da meta de 95% desde 2016, o que é motivo de preocupação para as autoridades de saúde.

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