Repórter Recife – PE – Brasil

Ex-namorado e coach de ex-sinhazinha do Boi Garantido são presos em investigação de morte de Djidja Cardoso no Amazonas.

A Polícia Civil do Amazonas realizou uma operação que resultou na prisão do ex-namorado e do coach da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, falecida em 28 de maio. Além deles, duas pessoas ligadas ao salão Belle Femme, da família Cardoso, também foram detidas, mas não tiveram seus nomes divulgados.

De acordo com as autoridades, Bruno Roberto da Silva Lima, ex-namorado de Djidja, e o coach Hatus Silveira foram recolhidos devido a inconsistências em seus depoimentos. Ambos foram ouvidos pela polícia, que conseguiu autorização para realizar quebras de dados telemáticos e identificar suspeitas.

Essa ação aconteceu durante a 2ª fase da Operação Mandrágora, vinculada a um inquérito aberto no 1° DIP. A investigação, apesar de ter vínculo com a morte de Djidja, aborda a comercialização ilegal de drogas e crimes relacionados. A defesa dos detidos não foi alcançada para comentários sobre o caso.

O falecimento da ex-sinhazinha do Boi Garantido está sob investigação da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que está tratando o caso como “morte a esclarecer”, sem indícios de homicídio até o momento.

Em relação ao ex-namorado de Djidja, Bruno é suspeito de ter abandonado o carro da vítima logo após seu falecimento, que foi encontrado uma semana depois em uma avenida de Manaus. A polícia também destacou que Bruno tinha uma tatuagem no peito com a frase “Pai, Mãe, Vida”, referente à seita religiosa seguida pela família Cardoso.

Já o coach Hatus Silveira, próximo à família Cardoso, se apresentava como personal trainer e acompanhava a ex-sinhazinha em seus treinos. No entanto, foi constatado que ele não possui diploma em Educação Física, o que o impede de atuar como personal trainer, de acordo com a Associação dos Profissionais de Educação Física e Atividade Motora do Amazonas e o Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região.

Além disso, a Polícia Civil considera José Máximo Silva de Oliveira, dono da clínica veterinária Max Vet, como foragido. A clínica é suspeita de fornecer ketamina para a família Cardoso, e em diligências realizadas em 31 de maio, foram recolhidos materiais que estão passando por avaliação para identificação das substâncias. A ausência de um representante da clínica no 1° DIP para prestar depoimento evidencia a situação de foragido de José Máximo Silva de Oliveira.

O desenrolar desses acontecimentos está sob intensa investigação das autoridades competentes, e novas informações certamente surgirão à medida que o caso for desvendado. A população aguarda por justiça e esclarecimentos sobre a morte de Djidja Cardoso.

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