Essa revelação é parte crucial do acordo de delação premiada de Lessa, trecho que estava anteriormente sob sigilo e que foi liberado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A informação se torna ainda mais impactante quando Lessa confessa que a repercussão dos assassinatos de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes ultrapassou todas as expectativas. Descrevendo a situação como fora de controle, ele afirma que todos os envolvidos com o crime ficaram profundamente preocupados com as consequências.
Em meio a essa teia de intrigas, surge um relato sinistro sobre um encontro entre Lessa e os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, apontados como mandantes do crime. Após o assassinato, os irmãos teriam tranquilizado Lessa, afirmando que o chefe da Polícia Civil na época, Rivaldo Barbosa, estaria direcionando as investigações para outro caminho.
Diante das negativas veementes dos irmãos Brazão em relação às acusações feitas por Lessa, a defesa de ambos enfatiza que não há provas que os vinculem aos crimes de Marielle e Anderson. Os desdobramentos desse acordo de delação prometem lançar luz sobre os bastidores sombrios deste crime brutal que ainda ecoa na memória do país.
Portanto, a elucidação dos fatos e a responsabilização dos envolvidos se tornam elementos essenciais para a busca da justiça e da verdade neste caso que marcou profundamente a sociedade brasileira.