Equipes formadas por professores e estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas podem se inscrever até o dia 15 de junho. Os grupos devem ser compostos por até 10 alunos do oitavo e nono anos do ensino fundamental ou do primeiro e segundo anos do ensino médio, com a inscrição realizada obrigatoriamente por um professor orientador com vínculo empregatício ativo na escola.
A importância de incluir as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações raciais é destacada pela Secretária de Comunicação da Obereri, Jessyka Faustino, que ressalta a importância de os estudantes se sentirem representados e pertencentes, conhecendo sua história e se apropriando dela. Por meio da educação, a intenção é construir uma sociedade mais igualitária.
A Olimpíada será dividida em cinco etapas: Sensibilização e Divulgação, Estudos e Preparação, Fase Regional, Fase Estadual e Fase Nacional. Os estudantes vencedores serão premiados com certificados, medalhas e prêmios, enquanto as instituições receberão certificados de escola antirracista e materiais didáticos. Os professores serão agraciados com menção honrosa e certificado de participação.
Além disso, os medalhistas terão a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica da Olimpíada Brasileira de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas Escolas Públicas (PIC – OBERERI), concorrendo a 52 bolsas no valor de R$300 a partir de fevereiro de 2025.
A Obereri representa uma iniciativa fundamental para promover uma formação crítica, científica e reflexiva, abordando questões de diversidade, igualdade e inclusão. Os estudantes envolvidos terão a oportunidade de participar da Mostra de Tecnologias e Aplicações (META) na Área de Educação para Relações Étnico-Raciais e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
