Na terceira maior economia do bloco, a Itália, as pesquisas apontam um avanço de Meloni, representante dos Irmãos da Itália, partido que chegou ao poder em 2022 com foco na luta contra a imigração. Com 76 dos 720 assentos em jogo, Meloni tem uma previsão de 27% dos votos, o que lhe garantiria 22 eurodeputados, um aumento considerável em relação aos seis atuais. O desfecho das eleições italianas será conhecido no domingo e, se Meloni sair vitoriosa, ela poderá se tornar uma figura-chave para um segundo mandato da atual presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
As projeções indicam que o Partido Popular Europeu (PPE, direita) continuará sendo a bancada mais forte no Parlamento Europeu, seguida pelos Socialistas & Democratas (S&D, social-democratas). A extrema direita, mesmo dividida em dois blocos, poderá se tornar uma força indispensável no processo de tomada de decisões, caso seu fortalecimento se confirme.
Além das eleições na Itália, houve manifestações na Alemanha e Hungria contra a ascensão da extrema direita. Na Eslováquia, ainda abalada pelo atentado ao primeiro-ministro, o favoritismo do presidente russo Vladimir Putin ganhou força. Na Dinamarca, a primeira-ministra Mette Frederiksen sofreu um ataque físico, mas as autoridades apontam que não há motivação política por trás do incidente.
Essas eleições na Europa têm um impacto significativo na trajetória do bloco nos próximos anos, particularmente considerando o crescimento da extrema direita e o equilíbrio de poder entre os diferentes grupos parlamentares. Acompanhar os desdobramentos dessas votações será fundamental para compreender a futura dinâmica política da União Europeia.
