O grupo utilizava estratégias intimidatórias, como pegar dados da vítima, ameaçar prejudicar parentes e até mesmo enviar fotos da residência da pessoa, caso ela cessasse os pagamentos. O modus operandi da quadrilha era bastante sofisticado e cruel, visando manter as vítimas sob seu domínio e garantir o fluxo de dinheiro.
A investigação teve início quando um jovem procurou a delegacia local relatando as chantagens que vinha sofrendo. Após um encontro com um dos garotos de programa, ele passou a receber mensagens ameaçadoras sobre a exposição do ocorrido para a família. No total, cinco vítimas foram identificadas até o momento.
Os garotos de programa anunciavam seus serviços em um site, sem um ponto fixo de atendimento, mas combinavam os encontros geralmente em motéis. A polícia orientou outras possíveis vítimas a denunciarem o caso e procurarem a 21ª DP (Bonsucesso) para colaborar com as investigações em andamento.
A expectativa das autoridades é que o número de denúncias aumente após a divulgação da operação. Os criminosos utilizavam táticas ardilosas para manterem o controle sobre as vítimas, ameaçando-as e coagindo-as a continuar pagando valores exorbitantes para não terem sua privacidade violada.
Portanto, a prisão da quadrilha de garotos de programa representa um avanço na luta contra a extorsão e a chantagem, demonstrando o comprometimento das autoridades em combater esse tipo de crime e proteger a integridade das vítimas envolvidas.
