Após ser resgatado do fundo do mar, o navio começou a se deteriorar rapidamente, motivando a necessidade de agir para protegê-lo. Seu naufrágio em 1628, apenas 15 minutos após iniciar sua viagem inaugural, resultou em múltiplas mortes de tripulantes devido a uma falha estrutural.
Graças à água salobra do Mar Báltico, o Vasa foi preservado até ser resgatado em 1961, em uma operação complexa. Desde então, o navio tem estado em exposição em um museu de Estocolmo. No entanto, a preservação tem sido desafiadora devido à contração da madeira e à inclinação do barco para o lado esquerdo.
Para solucionar esses problemas, foi iniciada a construção de uma nova estrutura de suporte, que passará por três fases: estabilização, criação de uma estrutura de suporte e ajuste da posição do navio no museu. A expectativa é que, em 2028, o Vasa esteja totalmente reforçado por dentro e por fora, com um esqueleto de aço para sustentação.
Esse projeto, chamado “Stötta Vasa” (“Apoie o Vasa”), terá a duração de quatro anos e custará entre 150 e 200 milhões de coroas suecas. Apesar dos desafios enfrentados na conservação do Vasa, o navio está bastante bem preservado, com 98% de suas peças originais. A recuperação em 1961 e a restauração do navio foram marcos importantes em sua história.