Coalizão de direita e oposição socialista empatam nas eleições europeias em Portugal, enquanto extrema direita tem queda de votos.

Nas eleições europeias deste domingo, a coalizão governamental de direita moderada e a oposição socialista em Portugal ficaram em um empate técnico, segundo as pesquisas de boca de urna. Os principais candidatos, Sebastião Bugalho, líder da coalizão governamental, e Marta Temido, representando os socialistas, receberam aproximadamente 30% dos votos cada, de acordo com projeções das TVs locais.

O destaque dessas eleições foi o desempenho da extrema direita portuguesa, representada pelo partido Chega!, que teria obtido cerca de 10% dos votos. Esse resultado representa uma queda significativa em relação às eleições legislativas de março, quando o partido obteve 18% dos votos. A expectativa era de que o Chega! superasse o partido liberal, mas acabou ficando em uma posição inferior.

A coalizão de direita liderada pelo novo primeiro-ministro, Luís Montenegro, conquistou uma vitória apertada nas eleições legislativas de março, encerrando o domínio dos socialistas após oito anos no poder. No entanto, o governo não possui maioria no Parlamento, o que exigirá negociações com a oposição socialista e a extrema direita.

Para atrair os eleitores nestas eleições europeias, o governo português anunciou uma série de medidas em áreas como saúde, tributação e imigração. No entanto, os resultados indicam um cenário de polarização no país, com os partidos de direita e esquerda disputando a liderança política.

Neste contexto, as eleições europeias refletem a atual conjuntura política em Portugal e a crescente influência dos partidos de extrema direita no cenário nacional. A expectativa agora é de que os partidos busquem formas de dialogar e encontrar soluções para os desafios que o país enfrenta, especialmente em meio à pandemia de Covid-19 e suas consequências.

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