Na Finlândia, o partido de esquerda Aliança obteve um avanço extraordinário, conquistando 17,3% dos votos, quatro pontos a mais do que na eleição anterior. Essa vitória foi comemorada pela líder do partido, Li Andersson, que expressou sua surpresa com os números alcançados. Com esse resultado, a Aliança conquistará 3 dos 15 assentos reservados à Finlândia no Parlamento Europeu.
Enquanto isso, a Coalizão Nacional, de centro-direita, liderada pelo primeiro-ministro Petteri Orpo, também teve um desempenho positivo, alcançando quase 25% dos votos, um aumento significativo em relação ao pleito anterior. Já o Partido dos Finlandeses, de extrema direita e membro da coalizão governamental, viu sua participação cair para 7,6%, representando uma diminuição de 6,2 pontos percentuais e conquistando apenas um assento no Parlamento Europeu.
Na Suécia, os Verdes e o Partido de Esquerda tiveram aumentos em suas votações, enquanto os Democratas Suecos, de extrema direita, sofreram uma queda nas urnas. Os sociais-democratas suecos mantiveram sua liderança com 23,1% dos votos.
Por fim, na Dinamarca, o Partido Popular Socialista liderou as votações com um aumento de 5,2 pontos em relação à eleição anterior, conquistando 18,4% dos votos. O Partido Social-Democrata, que lidera a coalizão governamental, recuou para 15,4%.
Esses resultados demonstram uma mudança no cenário político dos países nórdicos, com um fortalecimento dos partidos de esquerda e ecologistas e uma queda da extrema direita. A população dessas nações parece estar buscando por alternativas mais progressistas e sustentáveis para representá-los no Parlamento Europeu.