As autoridades policiais detiveram duas mulheres durante uma operação de rotina que visava reprimir crimes como o tráfico de drogas. As suspeitas eram uma vendedora de 45 anos, natural de Belém/PA, e uma motorista de aplicativo de 25 anos, natural de São Paulo e residente em Marituba/PA. Surpreendentemente, ambas não possuíam antecedentes criminais.
A prisão ocorreu depois que os agentes federais utilizaram um aparelho de raios X e identificaram uma carga suspeita nas malas das mulheres. Uma substância orgânica foi encontrada em um fundo falso das bagagens, indicando a presença de drogas. As suspeitas estavam prestes a embarcar em um voo com destino a Luanda, Angola, sinalizando uma rota internacional para a droga.
A cocaína apreendida totalizava cerca de 18,52 kg, tornando-se a maior apreensão do ano no Aeroporto dos Guararapes. As suspeitas foram levadas à sala da Polícia Federal, onde testes confirmaram a natureza da substância retirada de suas malas.
Após a confirmação da presença da droga, as mulheres foram detidas em flagrante e encaminhadas para a sede da Polícia Federal para os procedimentos de Polícia Judiciária. Elas foram autuadas por tráfico internacional de drogas e associação, crimes que acarretam penas de 5 a 20 anos de reclusão.
Durante o interrogatório, as suspeitas alegaram ter aceitado transportar a droga devido a problemas financeiros e afirmaram ter recebido uma quantia significativa pelo serviço. No entanto, elas se recusaram a fornecer mais detalhes sobre quem as contratou e como o esquema funcionava.
As mulheres passaram por audiência de custódia e tiveram suas prisões preventivas confirmadas. Elas foram encaminhadas ao presídio feminino, onde aguardarão o desenrolar do processo judicial. A operação da Polícia Federal resultou em um golpe significativo contra o narcotráfico, trazendo à luz as complexidades e os desafios enfrentados no combate a esse tipo de crime.
