A resolução insta o movimento islâmico, Hamas, a aceitar o cessar-fogo proposto e a aplicar os termos do acordo sem demora e sem condições. O plano prevê, inicialmente, um cessar-fogo de seis semanas, acompanhado da retirada de Israel de áreas densamente povoadas de Gaza, a libertação de reféns retidos durante os ataques do Hamas e de prisioneiros palestinos detidos por Israel.
Até o momento, o Hamas não se pronunciou oficialmente sobre a proposta. Enquanto Biden afirmou que o plano surgiu em Israel, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que pretende continuar a guerra até eliminar o Hamas. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em visita ao Oriente Médio, solicitou aos países da região que pressionem o Hamas a aceitar o acordo de cessar-fogo.
Segundo Blinken, para que o acordo seja efetivado, é necessário que os governos da região pressionem o Hamas para aceitar a proposta. A situação continua tensa e a comunidade internacional aguarda as próximas etapas desse processo para garantir a paz na região. A votação do projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU será um passo importante para tentar resolver a crise em Gaza.