A iniciativa foi impulsionada pelo Ministério Público Federal (MPF), que entrou com uma ação civil pública na Justiça Federal exigindo a contratação imediata de professores para as escolas indígenas das aldeias Guarani de Angra dos Reis e Paraty. Segundo o MPF, os contratos dos professores dessas aldeias foram encerrados ao final do ano letivo de 2023, deixando os estudantes sem profissionais para lecionar.
Além da contratação dos docentes, o governo estadual também foi obrigado a apresentar um cronograma de recomposição das aulas prejudicadas pela ausência dos professores no ano letivo de 2024. As contratações serão feitas por meio de prestação de serviços com tempo determinado, e a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ) já está em processo de realização dos trâmites para a publicação do Edital do Processo Seletivo Simplificado e início do processo de contratação.
A decisão liminar do MPF também determinou que o governo estadual apresente um cronograma para recuperar as aulas perdidas devido à falta de professores. O objetivo é garantir que os estudantes indígenas não sejam prejudicados em seu aprendizado, assegurando assim o cumprimento do direito à educação de qualidade para todos.